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Falta de mulheres na política não deve mudar prefeituras da região

A participação das mulheres na política este ano deve se restringir às Câmaras Municipais. É ao menos o que indica até aqui o cenário das cidades onde fica o bairro de Alphaville.

A não ser que ocorra uma reviravolta nos próximos meses, tanto Barueri quanto Santana de Parnaíba caminham para ter homens no comando do executivo em 2025. Os dois municípios nunca tiveram uma prefeita eleita.

Apenas Kátia Oliveira (PSOL), em Barueri, foi anunciada como pré-candidata à prefeitura, em meio aos nomes do ex-prefeito Gil Arantes (União), do vice-prefeito Beto Piteri (PSDB) e do vereador Fabião (PSDB) aparecendo como favoritos.

Neste último 8 de março foi celebrado o Dia Internacional das Mulheres e, em ano eleitoral, a data costuma reforçar a necessidade de representantes femininas nas decisões políticas, inclusive nas cidades.

Atualmente, os municípios contam com um cenário otimista, se comparado a anos anteriores, pelo menos no Legislativo. Após mandatos sem nenhuma vereadora, as duas cidades contam atualmente com seis mulheres legisladoras – 4 baruerienses (Tânia (União), Cris da Maternal (PSDB), Mary Rodrigues (PSDB) e Dra. Claudia (PDT)); e 2 parnaibanas: Enfermeira Nelci (PL) e Sabrina Colela (Avante), ex-presidente da Câmara.

Na terça-feira (5), Dra. Claudia discursou colocando o parlamento como aliado na defesa de lutas contra “violência doméstica, física, psicológica e financeira enfrentadas por mulheres na região”. A secretaria da Mulher, Giani Cristina de Souza, também participou da sessão. O tema, porém, ficou escondido em meio aos anúncios de apoio aos pré-candidatos a prefeito.

Há uma articulação, não confirmada pelos pré-candidatos para compor com uma candidata a vice-prefeita em alguma das chapas. Parnaíba, por exemplo, tem Rosália Dantas como vice de Marcos Tonho.

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