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A ameaça à privacidade na era da inteligência artificial: veja os riscos e como se proteger

Vivemos em um mundo cada vez mais conectado, onde a inteligência artificial (IA) está presente em diversos aspectos do nosso dia a dia, como ressalta Fernando Trabach Filho. Isto posto, desde assistentes virtuais até recomendações personalizadas, a IA usa nossos dados para funcionar. Mas será que estamos conscientes dos riscos que a coleta massiva de informações traz para a nossa privacidade? Ao longo deste artigo, vamos explorar os perigos envolvidos e como podemos nos proteger de forma simples e eficiente.

Os riscos da coleta massiva de dados

A coleta excessiva de dados pessoais pode levar a violações de privacidade, expondo informações sensíveis como localização, hábitos de consumo e até preferências políticas, de acordo com o administrador de empresas Fernando Trabach Filho. Dessa maneira, empresas e hackers mal-intencionados podem usar esses dados para manipulação, golpes ou até discriminação. Aliás, quanto mais informações são armazenadas, maior é o risco de vazamentos, como já vimos em diversos casos noticiados.

Além disso, a IA pode cruzar dados aparentemente inofensivos para criar perfis detalhados sobre nossas vidas. Isso significa que, mesmo sem compartilharmos diretamente certas informações, algoritmos podem deduzi-las com base em nosso comportamento online. No final, essa prática, muitas vezes feita sem transparência, coloca em xeque o controle que temos sobre nossas próprias informações.

Como os dados são coletados sem nosso conhecimento?

Muitas vezes, aceitamos termos de uso sem ler, permitindo que aplicativos e sites coletem dados como histórico de navegação, contatos e até gravações de voz. Assim sendo, redes sociais, buscadores e até dispositivos de casa inteligente estão sempre captando informações, muitas vezes de forma discreta. Isto posto, cookies, rastreadores e anúncios personalizados são algumas das ferramentas usadas para essa coleta silenciosa.

Fernando Trabach Filho
Fernando Trabach Filho

Além disso, segundo Fernando Trabach Filho, alguns serviços compartilham dados com terceiros, ampliando ainda mais a circulação de informações pessoais. Dessa forma, mesmo quando tentamos limitar as permissões, muitas plataformas dificultam a desativação completa do rastreamento. Por isso, é fundamental entender como e onde nossos dados estão sendo armazenados para tomar decisões mais conscientes.

Como se proteger da coleta indesejada de dados?

Uma das formas mais eficazes de proteger sua privacidade é revisar as permissões de aplicativos e redes sociais. Sendo assim, desative acesso desnecessário à câmera, localização e contatos, por exemplo. Usar navegadores com bloqueadores de rastreadores e extensões de privacidade também ajuda a reduzir a coleta de dados enquanto você navega na internet.

Outra prática importante é optar por serviços que priorizam a privacidade, como motores de busca que não armazenam histórico e mensageiros com criptografia ponta a ponta. Conforme ressalta o administrador de empresas Fernando Trabach Filho, criar senhas fortes e habilitar a autenticação em dois fatores também aumenta a segurança das suas contas. Ou seja, pequenas mudanças no dia a dia podem fazer uma grande diferença na proteção dos seus dados.

A privacidade é um direito que precisa ser preservado

Em conclusão, a inteligência artificial traz benefícios, mas também problemas para a privacidade. Assim, com a coleta massiva de dados se tornando cada vez mais comum, é determinante entender os riscos e tomar medidas para se proteger. Até porque, no fim das contas, a privacidade é um direito que deve ser valorizado. E com informação e cuidado, podemos aproveitar melhor a tecnologia sem abrir mão da nossa segurança pessoal.

Autor: Geller Semynora

 

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