O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa progressiva que afeta a memória, o comportamento e a autonomia do paciente. Conforme apresenta o Dr. Ciro Antônio Taques (CRM/MSPY 33018), médico expert em medicina preventiva, regenerativa, curativa e clínico geral, estima que milhões de pessoas no mundo convivam com a condição, que não tem cura, mas pode ser controlada com terapias adequadas.
Neste artigo traremos o que é o Alzheimer e como a Cannabis medicinal vem tomando força dentro dos tratamentos para a doença.
O que é o Alzheimer?
O Alzheimer é um transtorno neurodegenerativo progressivo e fatal que se manifesta pela deterioração cognitiva e da memória, comprometimento progressivo das atividades de vida diária e uma variedade de sintomas neuropsiquiátricos e de alterações comportamentais. A causa ainda é desconhecida, mas acredita-se que seja geneticamente determinada. A Doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência neurodegenerativa em pessoas de idade, sendo responsável por mais da metade dos casos de demência nessa população, ela é caracterizada por:
- Perda de memória recente.
- Dificuldades de linguagem e raciocínio.
- Alterações de comportamento, como agressividade e ansiedade.
- Perda de autonomia em atividades cotidianas.
Embora ainda não exista cura, terapias multidisciplinares ajudam a retardar a evolução da doença e a oferecer mais bem-estar aos pacientes, conforme sugere o Dr. Ciro Antônio Taques.
Como a Cannabis medicinal atua no Alzheimer?
O corpo humano possui o sistema endocanabinoide, que regula funções como memória, humor, sono e resposta imunológica. Os compostos da Cannabis, especialmente o canabidiol (CBD) e o tetrahidrocanabinol (THC) em doses controladas, interagem com esse sistema e podem trazer benefícios importantes para pacientes com Alzheimer, como ressalta o Dr. Ciro Antônio Taques.
Entre os efeitos mais estudados estão:
1. Controle da agitação e agressividade
Muitos pacientes com Alzheimer apresentam episódios de irritabilidade e alterações comportamentais. O CBD pode ajudar a reduzir esses sintomas, promovendo mais tranquilidade.
2. Melhora do sono
Distúrbios do sono são frequentes em pessoas com demência. A Cannabis medicinal auxilia na regulação do ciclo circadiano, proporcionando noites mais restauradoras.

3. Estímulo ao apetite
A perda de apetite é outro desafio comum. O uso medicinal da Cannabis pode estimular a fome, prevenindo perda de peso e desnutrição.
4. Neuroproteção
Pesquisas apontam que alguns canabinoides possuem propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, que podem proteger as células cerebrais contra a degeneração, contribuindo para retardar a progressão da doença.
O que dizem as pesquisas científicas?
Estudos realizados em diversos países demonstram o potencial da Cannabis medicinal no manejo do Alzheimer:
- Pesquisas apontam que o CBD pode reduzir a neuroinflamação, fator associado à progressão da doença.
- Ensaios clínicos em pacientes mostraram melhora na agitação, no sono e no apetite, fatores que impactam diretamente a qualidade de vida.
- Em países como Canadá e Israel, a Cannabis medicinal já é utilizada como terapia complementar em protocolos de cuidado com idosos.
Segundo o Dr. Ciro Antônio Taques, mesmo que ainda sejam necessários mais estudos de longo prazo, os resultados atuais são promissores e sustentam o uso da Cannabis como ferramenta terapêutica complementar.
A importância do acompanhamento médico especializado
O tratamento com Cannabis medicinal deve ser feito sempre com prescrição médica e acompanhamento contínuo. Isso garante a escolha correta do produto, a dosagem adequada e a segurança do paciente. Como frisa o Dr. Ciro Antônio Taques, é importante ter um atendimento humanizado e considerar não apenas o paciente, mas a família no cuidado diário.
A Cannabis medicinal representa uma alternativa inovadora e promissora no tratamento do Alzheimer. Embora não ofereça cura, pode aliviar sintomas importantes como agitação, distúrbios do sono e perda de apetite, além de contribuir para a proteção cerebral.
Autor: Geller Semynora